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Prefeitura capacita profissionais para colaborar no enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil

A Fundação Cidade Mãe realizou na quinta-feira (11), na unidade Bariri das Artes, no Engenho Velho de Brotas, uma roda de conversa sobre medidas que podem ser adotadas no enfrentamento ao crime de exploração sexual infanto-juvenil na capital baiana. O evento foi voltado ao corpo técnico da fundação e reuniu 140 trabalhadores dos Centros de Convivência Socioassistencial (CCS), casas de acolhimento e área administrativa da FCM.

Participaram do bate-papo representantes do Ministério Pública da Bahia (MP-BA), Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) e do Conselho Tutelar. A atividade fez parte das ações do município dentro da campanha Maio Laranja, que enfatiza a importância das discussões que envolvem o combate à violência sexual de crianças e adolescentes.

O coordenador do Conselho Tutelar III – Brotas, Rogério Rodrigues, participou da roda de conversa e compartilhou com o público informações sobre o papel do órgão, quando a sociedade pode acioná-lo e quais são as medidas de proteção que podem ser aplicadas para proteger a criança e o adolescente.

“O índice de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual tem aumentado, então a gente vê que esse trabalho é uma forma educativa de orientar as pessoa e capacitá-las para caso ocorra um evento ela saiba como proceder. Precisamos diminuir esse índice e a responsabilidade não é só dos órgãos, é da sociedade também”, alertou.

A chefe de gabinete da Fundação, Aline Gomes, explicou que a roda de conversa teve como base a proposta da FCM de promover, através de ações, a garantia de direitos do público infantojuvenil da capital baiana. “A gente precisa primeiramente se engajar nesse processo, ser agentes de proteção, e também capacitar nossa equipe. A gente acredita que todos devemos ir para o enfrentamento e conscientizar para denunciar, através do Disque 100, todo e qualquer tipo de violência contra a criança e o adolescente”, afirmou.

Denúncia anônima – Ao perceber alguma violência contra crianças e adolescentes é possível denunciar anonimamente através do telefone Disque 100, canal que recebe denúncias gratuitas 24h por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

Há ainda a possibilidade de acionar um dos 18 Conselhos Tutelares de Salvador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou contatar o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP) por meio do telefone 181.

Maio Laranja – Ainda neste mês de maio, no dia 29, a Fundação promoverá uma nova formação direcionada aos gestores e seu corpo técnico que terá como tema o recém-inaugurado Núcleo de Escuta Especializada. A sede da FCM terá um núcleo para acolher as crianças e adolescentes que passaram por violações. O evento também está previsto para ocorrer no auditório da instituição, às 14h.

CCS Bariri das Artes – Maio Laranja

FCM realiza capacitação inicial para interessados em conhecer o Serviço Família Acolhedora e aderir ao mesmo

A Fundação Cidade Mãe (FCM) realiza na próxima sexta-feira (19), das 8h30 às 12h30 (Turma 1) e 13h30 às 17h (Turma 2) , a capacitação inicial para que interessados possam aderir ao Serviço Família Acolhedora (SFA). A estratégia tem como objetivo principal o acolhimento provisório de crianças por famílias voluntárias, que são preparadas, habilitadas e que residem na capital baiana.

No SFA, crianças na primeira infância, de zero a seis anos, e que foram afastadas temporariamente do convívio de suas famílias por meio de medidas protetivas expedidas pela Justiça são acolhidas de forma provisória por pessoas preparadas. Em paralelo, uma equipe técnica trabalha a família biológica para que ela possa se reestruturar. O acolhimento familiar é acompanhado de perto pelos técnicos do serviço.

“O Família Acolhedora é um serviço de proteção. Aqui na Fundação Cidade Mãe acolhemos crianças que estão em risco social que, ao invés de serem levadas para unidades de acolhimento, elas são direcionadas provisoriamente para uma família capacitada. Esse tempo de acolhimento é especial, pois é uma atenção que é dada a eles de forma exclusiva, de amor e cuidado. Enquanto isso, a equipe da FCM se empenha em buscar informações sobre a família de origem, bem como à 1º Vara da Infância e Juventude, para que seja direcionado a volta da criança para a família biológica ou então para uma adotiva”, explica a presidente da FCM, Isabela Argolo.

A inscrição das famílias interessadas em participar do Serviço Família Acolhedora é feita de maneira gratuita. Os requisitos são não possuir vínculo de parentesco com criança ou adolescente em processo de acolhimento; possuir moradia fixa em Salvador há mais de dois anos; dispor de tempo para oferecer proteção e apoio às crianças e aos adolescentes; ter idade mínima de 21 anos; gozar de boa saúde; apresentar declaração de não ter interesse na adoção e apresentar concordância de todos os membros da família maiores de 18 anos que vivem na residência.

No ato da inscrição, as famílias interessadas deverão apresentar cópia autenticada do Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), comprovante de residência, comprovante de rendimentos, certidão negativa de antecedentes criminais e atestado de boa saúde mental e física.

A capacitação será realizada na sede da Fundação, que fica lotada na Rua Professor Aloisio de Carvalho Filho, 219, no Engenho Velho de Brotas. Os interessados devem entrar em contato através dos telefones (71) 3202-2428 e 2429, ou pelo e-mail familiaacolhedora.salvador@fcm.ba.gov.br.

Parceria entre Prefeitura e AABB promove atividades para 250 crianças e adolescentes

Além dos Centros de Convivência Socioassistencial (CCS) administrados de forma própria, a Fundação Cidade Mãe (FCM) também realiza parcerias para estender o atendimento a crianças de adolescentes de Salvador, com atividades sociais e educativas no contraturno escolar. Uma delas é desenvolvida em conjunto com o programa AABB Comunidade, em Piatã, atendendo 250 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 13 anos, oferecendo oficinas de música, esportivas, de lazer e de artes plásticas.

De terça a sexta-feira, o público infantil pratica esportes como o futebol de campo, basquete, handebol e futebol de salão e tem acesso aos espaços do clube, a exemplo da quadra de vôlei, salão de jogos e parque aquático para aulas de natação. “Trabalhamos a ação pela cidadania através do esporte, da arte e da música. A modalidade preferida deles é o futebol de campo, porque faz parte da realidade das crianças e é mais acessível, mas eles experimentam as outras modalidades também”, conta Krissia Sommerlatte, assistente social e gestora da unidade pela FCM.

Fardamento e alimentação – O projeto pedagógico abrange nove macrocampos: apoio pedagógico em matemática, leitura, interpretação de texto e escrita, além de identidade, cidadania, área socioambiental, Tecnologia da Informação e Direitos Humanos. “Temos esse olhar também relacionado ao conhecimento e aprendizagem na escola, mas os nossos carros-chefes são a cidadania e a identidade, ou seja, o pertencimento da comunidade onde o aluno está inserido”, ressalta Krissia.

A maioria das crianças atendidas são de bairros e comunidades do entorno, a exemplo da Rua Deputado Paulo Jackson e Alto do Coqueirinho, mas as matrículas também são disponibilizadas para pessoas de outras regiões. Os alunos recebem farda e material didático pela Associação Banco do Brasil e café da manhã e almoço por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed) para a realização do projeto Recompor, uma espécie de reforço em português e matemática.

“Ouvimos sempre das famílias elogios e agradecimentos pelo programa. Então, eles nos dizem que é muito bom saber que no turno oposto da escola seus filhos estão aqui, não estão na rua ou sozinhos em casa, que estão recebendo conhecimento complementar ao da escola, que fazem eles refletirem e buscarem expectativas para o futuro”, conta Maristela Gomes, coordenadora pedagógica do programa.

Conhecimento complementar – Maristela reforça a inclusão feita pelo clube, pois as crianças frequentam o local juntamente com os associados, fazem aula de natação e circulam livremente pelo local. “Trabalhamos muito com eles essa questão de poder sonhar alto, pois eles conseguem. Damos sempre orientação no sentido de não desanimar, de persistir com a meta. Ficamos felizes, inclusive com o sorriso deles quando estão aqui juntos. É muito gratificante”, complementa Maristela Gomes.

Ex-jovem aprendiz da oficina de esportes pelo programa, Maxon Barbosa é uma das provas de que é possível persistir com o sonho e realizá-lo. Ele entrou no programa aos sete anos, ficou até os 17, e hoje é educador. “Pela comunidade onde eu moro, eu vejo que o programa é muito importante, porque hoje a vida do crime tenta atrair muitos jovens. Estando aqui, as crianças se ocupam com atividades esportivas em vez de estar na rua sem ocupação. Neste projeto da FCM eu tive uma formação, enquanto cidadão do bem, e vejo uma importância muito grande da fundação nas nossas vidas. Mudou totalmente a minha visão”, contou.

Morador de Itapuã, Gabriel de Jesus, de 15 anos, pratica futebol de campo pelo programa e não perde uma aula. “Aqui é bom, a gente sai um pouco de casa para praticar o que a gente gosta. E o lugar também é maravilhoso”, salienta.

Projeto leva alunos da Fundação Cidade Mãe ao Gabinete Português de Leitura

A tarde da última segunda-feira (8) foi bastante especial para os alunos da Fundação Cidade Mãe (FCM), que visitaram o Gabinete Português de Leitura, no Centro. A iniciativa faz parte do projeto Viva a Língua, que busca promover a educação e a cultura da Língua Portuguesa, e faz parte das celebrações pelo Dia Mundial da Língua Portuguesa (5 de maio).
Na ocasião, os jovens foram recebidos pelo atual cônsul-geral de Portugal na cidade, Jorge Fonseca; pela secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo; pelo criador e coordenador-geral do Viva a Língua, Ricardo Duarte; e pelo coordenador do Escritório de Cooperação Internacional da Prefeitura de Salvador, João Victor Queiroz. Em seguida, eles realizaram um tour pelo Gabinete para conhecer um pouco mais o local e o acervo bibliográfico existente no espaço, que tem como objetivo a divulgação da história e da cultura dos países de língua portuguesa.

Segundo a secretária Fernanda Lordêlo, a visita ao Gabinete Português de Leitura é uma oportunidade fundamental para os jovens conhecerem o passado e, assim, pensar melhor sobre o futuro. “A partir do momento que a gente oportuniza que esses jovens desfrutem de espaços públicos, fazemos com que haja um despertar para a busca de outras informações. Esse momento é uma aproximação da história para esses alunos”, disse a titular da SPMJ.

Ricardo Duarte destacou a importância de aproximar o Gabinete Português de Leitura com o público soteropolitano. “As pessoas têm muito a ganhar e o espaço também com a presença delas. Temos aqui a história viva. Juntar a Prefeitura e o Gabinete é extraordinário para oferecer uma experiência nova para esses jovens”, avaliou.

“Estamos utilizando essa articulação em prol dos nossos cidadãos. Estamos muito orgulhosos por estarmos aqui hoje fazendo essa ação, promovendo para essas crianças o acesso à cultura e o acesso à história que envolve a nossa cidade e o nosso país em um equipamento público de Salvador”, pontuou João Victor Queiroz.

A estudante Luara Mendes, de 14 anos, ficou encantada ao entrar em um ambiente dedicado à cultura lusófona. “É a primeira vez que venho aqui. Amo muito a história da cultura portuguesa e está sendo interessante saber mais sobre o assunto”.

História e estrutura – Instituído originalmente em 1864, no Comércio, e na atual sede em 1918, o Gabinete Português de Leitura na Bahia foi criado com a finalidade de adquirir “obras de reconhecida utilidade, escritas nos idiomas português e francês, e mais aquelas que posteriormente se julgarem mais precisas, assim como os principais jornais publicados em Portugal e no Brasil” (Ata n. 1, 1863). Os fundadores buscavam manter os laços de união entre o Reino e a comunidade luso-baiana, estabelecendo um núcleo de cultura portuguesa na Bahia através da Biblioteca.

O imóvel apresenta na fachada elementos alusivos às glórias da nação portuguesa na era das grandes navegações, representadas pela figura do Infante D. Henrique e os feitos literários representados pelo escritor Luiz de Camões, além de escudos e brasões que completam o estilo arquitetônico e evidenciam o patriotismo português. O vitral retrata a primeira missa celebrada no Brasil, então Terras de Santa Cruz, em 26 de abril de 1500, pelo Frei Henrique de Coimbra, próximo ao local da chegada da Armada de Pedro Álvares Cabral.

O acervo reúne aproximadamente 25 mil volumes, entre livros, folhetos e periódicos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

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